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                Os riscos de cruzamentos consanguíneos

O cruzamento consanguíneo é o acasalamento de indivíduos relacionados geneticamente, ou seja, o cruzamento de dois parentes. Quanto maior a proximidade genética entre eles maior vai ser o nível de consanguinidade. Por exemplo, o cruzamento entre pai e filha tem um nível de consanguinidade muito maior do que o cruzamento entre primos. Esse alto nível de consanguinidade pode impactar drasticamente a saúde da ninhada resultante, uma vez que os cruzamentos consanguíneos aumentam as chances de um cão nascer com alguma doença genética, especialmente as doenças recessivas comuns da raça. 

Este tipo de cruzamento não faz surgir novas doenças, mas propicia o aparecimento de uma doença que estava “escondida” nos pais. Como o cruzamento consanguíneo faz com que os filhotes nasçam mais parecidos com seus pais, que são parentes, criadores fazem este tipo de reprodução de uma maneira frequente. No entanto, quanto maior é a proximidade familiar de dois animais, maior o risco de um filhote nascer com alguma doença. Mesmo que você venha a adotar um filhote saudável, se o mesmo foi produzido por este tipo de cruzamento, existe uma boa chance de que algum irmão dele apresente um problema sério de saúde.

Por isto é muito importante saber como reconhecer este tipo de cruzamento!

Abaixo estão demonstrados um modelo de pedigree e sua explicação ao lado. Todo o pedigree é um documento que dispõe os ancestrais do animal da mesma maneira: três gerações dispostas da esquerda para a direita. Em azul, estão demonstradas as localizações dos ancestrais do sexo masculino, e em rosa, do sexo feminino.

Modelo de pedigree emitido pela Confederação Brasileira de Cinofilia:

Esquema mostrando o que significam os nomes em um pedigree:

Em sua escolha, priorize sempre um filhote de uma ninhada resultante de cruzamento entre animais que não sejam parentes próximos!

Como avaliar se o filhote foi gerado por cruzamento consanguíneo?

 

Você consegue ter uma ideia deste tipo de risco, de duas maneiras: a primeira é avaliando o pedigree do próprio filhote (se o mesmo já estiver disponível).

Os modelos de pedigree mostrados abaixo são fictícios, mas demonstram exemplos de cruzamentos consanguíneos. As setas mostram os mesmos animais sendo utilizados em cruzamentos repetidas vezes na mesma família.

Exemplo 1: como é possível observar que o animal é filho de dois irmãos?

Neste exemplo, o animal é filho de dois irmãos (Spok e Miley). Veja que os nomes de seus avós e bisavós se repetem pelo lado materno e paterno

Exemplo 2: como é possível observar outros tipos de consanguinidade?
Neste exemplo, o animal é filho de dois tipos diferentes de consanguinidade: seu pai (Thunderbolt) foi gerado de um cruzamento entre uma fêmea (Supa Duva Diva) com o próprio pai (Spark). Sua mãe (Drazling Glean) é filha de dois meio irmãos por parte de mãe (Cry Baby).

A segunda maneira de avaliar consanguinidade, é útil em casos de ninhadas ainda muito jovens, que não tenham sido registradas. Neste tipo de situação, compare os pedigrees do pai e da mãe, e veja se algum nome se repete: quanto mais nomes se repetirem, ou quanto mais vezes um mesmo nome se repetir, maior será o nível de consanguinidade do filhote.

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