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A CISTINÚRIA

COMO DETECTAR O CRIADOR QUE TRABALHA PARA DIMINUIR O NASCIMENTO DE ANIMAIS QUE DESENVOLVAM CISTINÚRIA?

O criador responsável...

...só reproduz animais saudáveis que já tenham passado pelos exames necessários para diagnosticar a doença. Além disto, como os sinais clínicos podem aparecer tardiamente, reprodutores jovens, para serem liberados para reprodução, devem ter seus pais sem o diagnóstico de cistinúria também.

Antes de escolher seu filhote, solicite uma cópia dos laudos de saúde renal dos pais da ninhada, assinados por um veterinário.

Muito cuidado com o criador que... 

......não faz nenhuma avaliação da função renal do cão antes de procriá-lo e reproduz seus animais indiscriminadamente. Como esta é uma doença recessiva, é muito mais comum em filhotes de cruzamentos consanguíneos, assim este tipo de prática é muito perigosa para esta raça. Leia mais aqui sobre este tipo de cruzamento e como evitar uma ninhada originada desta maneira.

Vocé é criador, já trabalha da maneira proposta para a diminuição da doença, mas quer fazer mais?

                       Parabéns!

Informe-se aqui,

ou

entre em contato conosco! 

Descrição:

          A cistinúria é uma doença renal, onde o cão perde a capacidade de absorver uma substância chamada cistina. Animais com esta doença acumulam nos rins e secretam na urina cálculos de cistina. Cães afetados possuem uma diminuição da quantidade da urina, e a mesma pode apresentar sangue, e estão mais suscetíveis à infecções urinárias. Caso não seja diagnosticada e controlada com alimentação adequada, estes cães podem ter a perda completa da função renal. A cistinúria é uma doença recessiva, na qual cães podem ser portadores da mutação e nunca apresentar a doença, sendo chamados de ‘portadores assintomáticos’. No cruzamento de dois animais deste tipo, 25% dos filhotes nascem com catarata hereditária. Por ser uma doença recessiva, o cruzamento entre parentes aumenta muito a chance de nascimentos de animais doentes.

Diagnóstico:

          A doença é diagnosticada através de um exame de urina, realizado após a suspeita da doença devido aos sinais clínicos descritos acima. Além disto,  exames de DNA podem ser utilizados como métodos adicionais e confirmatórios de diagnóstico.

Para saber mais:

-Godoi e cols (2011). Urolitíase por cistina em cães no Brasil. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.63, n.4, p.881-886, 2011 (pdf)

 

- Animal Genetics:   http://www.animalgenetics.us/Canine/Genetic_Disease/CY.asp 

 

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